INOVAÇÃO: DAS DEFINIÇÕES ÀS STARTUPS

Autores

  • Daniel Afonso Nunes Zaire IFAC
  • Henry Antônio Silva Nogueira

Palavras-chave:

Inovação; Tecnológica; Startups.

Resumo

A temática da inovação é amplamente discutida nos dias atuais. Nesse sentido, esta pesquisa tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre conceitos de inovação, a fim de compreender melhor como a literatura científica trata esse tema. Analisa-se, nesse contexto conceitual, onde se inserem as Startups. Este estudo se desenvolve a partir do método dialético, com a abordagem qualitativa, na perspectiva de pesquisa exploratória bibliográfica. A partir dessas definições apresentadas, é possível identificar que, em geral, o conceito de inovação está diretamente relacionado com o contexto econômico e empresarial e tecnológico, partindo do pressuposto de se construir algo novo, seja um produto, processo ou até mesmo um método. É possível depreender, em geral, que os diversos conceitos estudados, são caracterizados por definir a inovação sempre sob o espectro da transformação de produtos e serviços, bem como processos já existente em formas mais aperfeiçoadas que, por vezes, têm a tecnologia como base do processo de produção, para a satisfação de usuário e/ou consumidores. Quanto as startups, notadamente, pela natureza de sua atividade, se constitui como vitais para a inovação. A priori, estão conectadas ao processo de inovação tecnológica, e tem maior atuação junto às grandes empresas, pois são essas o principal um motor para as novas ideias de mercado, indutoras da inovação, sejam em produtos, serviços ou processos.

Referências

AFUAH, A. (1998) Innovation Management: Strategies, Implementation and Profits. Oxford University Press, New York.

BIANCOLINO, C. A.; MACCARI, E. A.; PEREIRA, M. F. A inovação como instrumento de geração de valor ao setor de serviços em TI. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, São Paulo, v.15, n.48, p.410-426, jul./set. 2013.

BONAZZI, F. L. Z., & ZILMER, M. A. (2014). Inovação e Modelo de Negócio: um Estudo de Caso sobre a Integração do Funil de Inovação e o Modelo Canvas. RBGN - Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 16, 616–637.

CARPEJANI, E. A Influência do Programa ALI no processo de inovação de Micro e Pequenas Empresas do Estado de Sergipe. 2015. 115 f. Dissertação (Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial) - Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2015.

Clayton M. Christensen, Michael Raynor, and Rory Mcdonald. What Is Disruptive Innovation? Harvard Business Review, dec 2015.

CHESBROUGH, H. Open INNOVATION: THE NEW IMPERATIVE FOR CREATING AND PROFITING FROM TECHNOLOG. Harvard Business School Press, 2006.

CHRISTENSEN, C., RAYNOR, M., & MCDONALD, R. (2015). What Is Disruptive Innovation? Harvard Business Review, 93(12).

CLARK K. B. and WHEELWRIGHT S. C. Managing New Product and Process Development. New York: The Free Press. 1993.

DALVANO, L., & HIDALGO, A. (2012). Innovation management techniques and development degree of innovation process in service organizations. R and D Management, 42(1).

DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. D. As regras da inovação: como gerenciar, como medir e como lucrar. São Paulo: Artmed/Bookman, 2007.

DÉBORA, A. 5 exemplos de inovação disruptiva para você se inspirar. Disponível em: <https://blog.rn.sebrae.com.br/5-exemplos-de-inovacao-disruptiva-para-voce-se-inspirar/>. Acesso em: 17 set. 2023.

DRUCKER, P. F. Innovation and entrepreneurship. Nova Iorque: Harper, 1985.

FRANSEN, J. Innovation in SMEs: the case of home accessories in Yogyakarta, Indonesia. IHS Working papers, n. 27. p. 1 - 45, 2013.

GUITAHY, Y. O que é uma startup?. 2016. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/o-que-e-umastartup,616913074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em 05 jul. 2023.

HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

HESBROUGH, Henry. Open Innovation: researching a new paradigm. Oxford University Press, 2006.

HUNT, R. A. Entrepreneurial tweaking: an empirical study of technology diffusion through secondary inventions and design modifications by start-ups, European Journal of Innovation Management, v. 16, n. 2, p. 148-170, 2013.

ISMAIL, W. K. W., & ABDMAJID, R. (2007). Framework of the culture of innovation: a revisit. Journal Kemanusiaan, 9, 38–49.

KOTHLER, P. T. (2016). Corporate Accelerators: Building Bridges between Corporations and Startups. Business Horizons, 59(3), 347–357.

LIMA, P. R. S.; RITA, L. P. S. As ferramentas de gestão do conhecimento como vantagens aplicadas às startups brasileiras de base tecnológica. P2P INOVAÇÃO, Rio de Janeiro, v. 6 n. 2, p. 178-194, mar./ago. 2020

LINDGREN, Peter; JORGENSEN, Rasmus. Towards a Multi Business Model Innovation Model. Journal of Multi Business Model Innovation and Technology, v. 1, n. 1, p. 1–22, 2012.

LINS FILHO, M. L.; ANDRADE, A. P. V. de; SILVA, G. G. da. Capacidade de inovar em Startups: Uma abordagem sob a ótica da orientação para aprendizagem. Navus, Florianópolis, v.10, p. 01-21, 2020.

LINDGREN, P., & JORGENSEN, R. (2012). Towards a Multi Business Model Innovation Mode. Journal of Multi Business Model Innovation and Technology, 1(1), 1–22.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliografia, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006.

MINAYO, M. C. de L. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 19. Petrópolis: Vozes, 2001.

Murray, R., Caulier-Grice, J. and Mulgan, G. (2010) The Open Book of Social Innovation. London: Young Foundation.

MULGAN, Geoff. et al. (2007), Social innovation: what it is, why it matters and how it can be accelerated London, Young Foundation.

NOH, Kyoo-Sung. Model of Knowledge-Based Process Management System Using Big Data in the Wireless Communication Environment. Wireless Personal Communications, v. 98, n. 4, p. 3147–3162, 2017

PERIN, B. A revolução das startups: o novo mundo do empreendedorismo de alto impacto. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015.

RIES, E. A startup enxuta. São Paulo: Leya Editoras Ltda, 2012.

ROCHA, R. O., OLAVE, M. E. L., & ORDONEZ, E. D. M. (2019). Estratégias de inovação para startups. Revista PRETEXTO, 20(2), 87–99. https://doi.org/10.21714/pretexto.v20i2.5996

SANCHES, P. L. B., & MACHADO, A. G. C. (2014). Estratégias de inovação sob a perspectiva da Resourced-Based View: análise e evidências em empresas de base tecnológica. Gest. Prod. São Carlos, 21(1), 125–141.

SCHUMPETER, J. A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

SEBRAE. Inovação e sustentabilidade: tudo que sua empresa precisa saber. Disponível em: <https://www.sebrae-sc.com.br/blog/inovacao-e-sustentabilidade-tudo-que-sua-empresa-precisa-saber>. Acesso em: 17 set. 2023.

TERRA, J. As 10 dimensões da gestão da inovação. Uma abordagem para a transformação organizacional. 5. ed. Sao Paulo: Saraiva, 2012.

TERRA, J. Inovação. Quebrando paradigmas para vencer. 3. ed. Sao Paulo: Saraiva, 2007.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. 3ed. São Paulo: Artmed, 2008.

TIGRE, P. B. (1997). Inovação e Teorias da Firma em três paradigmas. Revista de Economia Contemporânea.

WORLD ECONOMIC FORUM (2015). Collaborative Innovation: Transforming Business, Driving Growth. Genebra:

Downloads

Publicado

17-01-2024

Como Citar

Nunes Zaire, D. A., & Silva Nogueira, H. A. (2024). INOVAÇÃO: DAS DEFINIÇÕES ÀS STARTUPS. Revista Conexão Na Amazônia, 5(1), 37–53. Recuperado de https://periodicos.ifac.edu.br/index.php/revistarca/article/view/196